sábado, 28 de setembro de 2013

Fotografia: Matthias Haker


Matthias Haker é um estudante de Informática, atualmente vivendo em Dresden, Alemanha. Desde 2008 é apaixonado pela fotografia, que o levou a passear ao redor do mundo em busca da beleza, como tantos outros amantes. Mas Haker tem um olhar muito particular e assim ele nos mostra sua série Decay.


 Eu fiquei encantada com o estilo dele , e em particular com essa série de fotografias de ruínas, invadindo os espaços antigos que hoje são novos cenários, ele fotografa áreas abandonadas que contam histórias intrinsecamente ligados à atividade desenvolvida ali. 


A_symphony_of_silence_by_illpadrino-d5ha13l


Beauty_in_blue_by_matthias_haker-d5ucduc


 "O abandono como plenitude. A consciência de um mundo em ruínas revela a possibilidade de realização por meio de osmose com a natureza. A ruína como a plenitude da arquitetura. A ruína como o tempo submerso. A ruína como flor. A ruína como resistência. O calcário raspado, desgastado, a ferrugem, o descascado e seus teoremas. A ruína como a arquitetura submersa. Isto foi, ali estava, viveu aqui e seus impossíveis correspondentes. O naufrágio revela a inutilidade de qualquer projeto e da beleza desta inutilidade. A beleza do que é. A invasão da natureza nas ruínas. Estabelecimento de uma democracia da luz na interseção entre a arquitetura e o reino das folhas. A Casa retorna à natureza. Então a ruína deixa de ser ruína, porque é da natureza novamente." [Poesia da lentidão de Andres Ibañez]

Vale a pena dar uma olhada no seu portifólio, segue abaixo os links

http://500px.com/ill-padrino
http://www.matthiashaker.com/


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Biografia da autora: Poética das palavras


Pudera eu conseguir enxergar todas as respostas, para as intermináveis perguntas suspensas no ar . Mas eu não vejo nada nas entrelinhas dessa pagina vazia, odeio esses momentos em que eu fico observando em silêncio uma página em branco , Tendo uma enorme necessidade de palavras , na busca para definir a real linha da minha vida.
Penso que se reunisse todas as palavras que procuro e alinhá-las em uma sincronicidade perfeita , talvez eu conseguiria me definir , me enxergar por fora , como em uma leitura de um texto escrito por um autor qualquer , onde você consegue ver claramente todo o raciocínio expresso por ele e consegue sentir todo o fascínio dele ao descrever cada gesto .
É surreal o fato de milhares de palavras surgirem em poucos minutos em minha mente. Mas como escolher ?
 É preciso toda uma visão unificada de cada palavra para que associada a outras formem uma combinação perfeita capaz de decodificar meus próprios pensamentos. Talvez haja uma possibilidade de identificar algumas respostas e resgatar algumas palavras que me foram tiradas. anseio aprende-las novamente. Pois independente das escolhas o mundo seguirá em uma ordem cronologia de tempo. E palavra alguma ira alterar o fato de que tudo será passado no um dia .
É talvez o silencio de uma pagina em branco não seja algo tão complexo assim .
Apesar de ser vazia . ela nos mostra uma sempre uma nova possibilidade de preenche-las.

sábado, 21 de setembro de 2013

Arquitetura: Toyo Ito -White O



Ito não segue uma sequência em seus projetos , ele sempre busca novos meios e novas tecnologias para cada projeto , por isso ele afirma que nunca fixará seu estilo arquitetônico .
Mas do que observei de suas características , tenho que Ito é um arquiteto contemporâneo, minimalista  e organicista.
Ele defende a transparência a fluidez da fusão entre a natureza natural organicista e a natureza virtual da microeletrônica , defende uma natureza hibrida.

Estudo de Caso White O

A casa White 0 é o primeiro projeto de Toyo Ito na America do sul , a casa é localizada em Marbella no Chile, como parte  da segunda etapa de urbanização do Ocho al Cubo onde também há outras casas projetadas por arquitetos em destaque como Mathias Klotz e o chileno Cristian de Groote .
A casa é totalmente interagida com a natureza circundante e possui uma área construída de  370,0 m² .


A casa possui uma identidade própria, com acessos bem marcados e abertos , a circulação é infinita com uma área aberta no centro do acesso principal. Toyo Ito não ignorou a topografia do lugar e ao contrário inseriu a casa como parte orgânica do terreno. A inclinação do terreno permitiu que Ito divide-se a casa em dois setores o acesso principal leva ao setor integrado com ambientes de maior circulação como cozinha e sala de estar . O outro setor é o mais privado onde se localiza os quartos e tem acesso externo pela rampa e interno passando pela cozinha . Ito utilizou vidro e em todos os ambientes e estrutura de concreto armado exposto. O que me passou uma sensação de casca brutalista . E percebam que a casa parece sair da terra, é mais como uma extensão do terreno do que algo inserido nele .

Fiquei realmente impressionada com White O , E como estudo de caso me serviu de grande valia.
Deixo um video pra vocês mostrando uma maquete eletrônica em 3dMax do projeto.



sábado, 14 de setembro de 2013

Arquitetura: Proporção Vitruviana

 Um pouco Mais sobre o homem Vitruviano 



Este desenho foi encontrado no bloco de notas de Leonardo da Vinci e feito pelo próprio por volta de 1490 baseando-se no conceito exposto na obra “Os dez livros da Arquitetura”, escrito pelo arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio. Desta forma, o homem descrito por Vitruvius apresenta-se como um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções são perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza.

Seguindo este conceito de beleza o arquiteto Marcus Vitruvius Pollio descreve o corpo humano da seguinte maneira:


  • um palmo é o comprimento de quatro dedos
  • um pé é o comprimento de quatro palmos
  • um côvado é o comprimento de seis palmos
  • um passo são quatro côvados
  • a altura de um homem é quatro côvados
  • “erit eaque mensura ad manas pansas”
  • o comprimento dos braços abertos de um homem (envergadura dos braços) é igual à sua altura
  • a distância entre a linha de cabelo na testa e o fundo do queixo é um décimo da altura de um homem
  • a distância entre o topo da cabeça e o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem
  • a distância entre o fundo do pescoço e a linha de cabelo na testa é um sexto da altura de um homem
  • o comprimento máximo nos ombros é um quarto da altura de um homem
  • a distância entre a o meio do peito e o topo da cabeça é um quarto da altura de um homem
  • a distância entre o cotovelo e a ponta da mão é um quarto da altura de um homem
  • a distância entre o cotovelo e a axila é um oitavo da altura de um homem
  • o comprimento da mão é um décimo da altura de um homem
  • a distância entre o fundo do queixo e o nariz é um terço do comprimento do rosto
  • a distância entre a linha de cabelo na testa e as sobrancelhas é um terço do comprimento do rosto
  • o comprimento da orelha é um terço do da face
  • o comprimento do pé é um sexto da altura

Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos esperados.

O desenho também é considerado freqüentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano e, para extensão, para o universo como um todo. É interessante observar que a área total do círculo é identica ‘a área total do quadrado e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional ‘phi’ (=1,618).

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Biografia da autora: Refaz

 É nas paredes do meu EU que me refaço .
 É onde enxergo toda a minha história em rabiscos e desenhos .
Onde as memórias do passado e a bagunça do agora tumultuam meus pensamentos e a única coisa que se torna importante é eu estar viva , respirando.
É entre as velhas palavras que eu mesma construí o meu “Castelo “.
Cada pedra tirada de um pensamento e moldado por minhas mãos desastradas .
Tenho paredes vivas em mim , meio tortas ,desiguais mais elas são firmes isso eu posso te assegurar que por mais bagunçada que sejam as ventanias .
Elas continuam intactas… …Como eu sempre as deixei…

sábado, 7 de setembro de 2013

Arquitetura: Biografia de Le Corbusier



Le Corbusier é o sobrenome profissional de Charles Edouard Jeanneret-Gris, considerado a figura mais importante da arquitetura moderna. Estudou artes e ofícios em sua cidade natal, na Suíça, e depois estagiou por dois anos no estúdio parisiense de Auguste Perret, na França. Viajou para a Alemanha onde colaborou com nomes famosos da arquitetura naquele país, como Peter Behrens.

Le Corbusier foi para Atenas estudar o Partenon e outros edifícios da Grécia antiga. Ficou impressionado com o uso da razão áurea pelos gregos clássicos. O livro "Vers une Architecture" mostra uma nova forma da arquitetura baseada em muitos edifícios antigos que incorporam a razão áurea, uma proporção matemática considerada harmônica e agradável à visão.

Para o arquiteto, o tamanho padrão do homem era 1,83m. Baseado nisso, em números do matemático Fibonacci (1170-1250) e na razão áurea dos gregos antigos, criou uma série de medidas proporcionais, o Modulor, que dividia o corpo humano de forma harmônica e equilibrada. Baseava-se nisso para orientar os seus projetos e suas pinturas.

Tinha 35 anos quando se associou a seu primo, o engenheiro Pierre Jeanneret, em Paris. Foi quando adotou de vez o pseudônimo profissional de Le Corbusier (o corvo, adaptado do sobrenome de sua bisavó Lecorbésier).

Embora sua principal carreira tenha sido a de arquiteto, também foi competente na pintura e na teoria artística. Como pintor, ajudou a fundar o movimento purista, uma corrente derivada do cubismo, nos anos 1920. Na revista francesa "L'Esprit Nouveau" (O espírito novo), publicou numerosos artigos com suas teorias arquitetônicas.

Uma de suas principais contribuições, afora o repúdio a estilos de época, foi o entendimento da casa como uma máquina de habitar (machine à habiter), em concordância com os avanços industriais. Sua principal preocupação era a funcionalidade. As edificações eram projetadas para serem usadas. Definiu a arquitetura como o jogo correto e magnífico dos volumes sob a luz, fundamentada na utilização dos novos materiais: concreto armado, vidro plano em grandes dimensões e outros produtos artificiais.

Uma de suas preocupações constantes foi a necessidade de uma nova planificação urbana, mais adequada à vida moderna. Suas idéias tiveram grande repercussão no urbanismo do século 20. Foi o autor do Plano Obus, para reurbanizar Argel, capital da Argélia, e de todo o planejamento urbano de Chandigarh, cidade construída na Índia para ser a capital do Punjab.
O edifício sede das nações Unidas (ONU), em Nova York, foi desenhado por Le Corbusier, pelo brasileiro Oscar Niemeyer e pelo inglês Sir Howard Robertson, em 1947.

Aos 78 anos, Le Corbusier morreu afogado no mar Mediterrâneo. Oito anos antes, havia feito o projeto de seu túmulo, que foi construído imediatamente após a sua morte.
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